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Começou na noite desta segunda-feira (12) a primeira Cúpula de Segurança Nuclear, que conta com os líderes de 47 países em uma reunião organizada pelo governo do presidente Barack Obama com o objetivo de discutir como assegurar que componentes de armas nucleares não caiam em mãos de terroristas.
Para comentar o encontro, o UOL Notícias entrevistou Daryl G. Kimball, diretor-executivo da Associação de Controle de Armas, uma organização independente de pesquisa sobre a presença e os efeitos de armas nucleares, químicas, biológicas e convencionais no mundo.
Na primeira parte da conversa, publicada abaixo, Kimball afirma que é uma “coincidência” que reunião seja realizada uma semana depois de uma importante reforma na política de defesa nuclear dos EUA e logo após a assinatura de um tratado bilateral de desarmamento com a Rússia, mas entende que toda essa agenda demonstra o interesse de Obama a respeito deste tema

As iniciativas de Obama, no entanto, não são só alvo de elogios. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva é uma das vozes que se levantaram para questionar a efetividade do novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês), assinado em 8 de abril.
“Vou perguntar ao presidente Obama qual é o significado do seu acordo recente com o [presidente russo Dmitri] Medvedev sobre a desativação das ogivas nucleares. Desativar o quê? Porque se estamos falando de desativar o que já estava vencido não faz sentido. Eu também tenho na minha casa uma caixa de remédios e vou tirando as que estão vencidas”, afirmou Lula
em entrevista ao jornal espanhol "El País".
Questionado pelo UOL Notícias, Kimball admitiu que as negociações de desarmamento são lentas, mas destaca a importância dos avanços já conquistados por Obama. “Talvez seja correto o que o presidente Lula disse, que o tratado só elimina armas que os dois países não precisam, mas eu não acho que seja uma crítica justa, porque perde o ponto principal”, afirmou o especialista.
Confira abaixo a primeira parte da conversa

Daryl G. Kimball: O novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas com a Rússia e a revisão da política nuclear norte-americana divulgado na última semana chegaram poucos dias antes da Cúpula de Revisão Nuclear por coincidência. Esse conjunto não era parte de um plano, mas sim ilustra que a política dos Estados Unidos sobre a questão nuclear no governo de Barack Obama é abrangente e começa a construir a noção de que os Estados Unidos têm responsabilidade em reduzir o papel das armas nucleares para reduzir o número de armas nucleares, assim como para reforçar o papel do próprio Tratado de Não Proliferação (TNP). E com essa Cúpula de Segurança Obama está dedicando muita atenção em outro aspecto do problema: a segurança de material nuclear. Ou seja, é incomum que todos esses eventos aconteçam no mês de abril, mas isso indica uma abordagem abrangente do governo Obama sobre a questão.
Kimball: O novo Start que acabou de ser assinado com a Rússia é um passo importante. Ele vai conseguir uma redução modesta nos arsenais nucleares dos EUA e da Rússia, que estão ainda muito elevados, mas acho que está claro que essa iniciativa de Barack Obama acredita que precisamos conseguir um mundo sem armas nucleares. Ele parece comprometido com esse objetivo, acho que é mais do que simbolismo. Ao mesmo tempo, ele reconhece que é um processo que vai levar mais tempo, não é o tipo de coisa que vai acontecer da noite para o dia. Eu pessoalmente estou bastante apreensivo com esse processo vagaroso de desarmamento nuclear, mas Obama está conseguindo um bom progresso até agora, e é importante que outras nações se juntem aos EUA e tomem iniciativas para fortalecer o TNP. É importante que o Brasil se junte aos EUA no Conselho de Segurança da ONU para pressionar o Irã por violar seus compromissos com a questão nuclear ao buscar enriquecimento de urânio. É importante que todos os Estados apoiem a ideia de estender a prescrição de armas nucleares no Oriente Medio. Brasil e outros países latino-americanos abriram o caminho para desarmamento, inclusive com o Tratado de Tlatelolco, e deveríamos assegurar que estão sendo feitos esforços de prescrição de armas nucleares em outras regiões.
Kimball: Há críticas na Rússia e nos EUA a respeito do novo tratado, mas eu não acredito que essa oposição será suficiente para bloquear a ratificação do tratado em nenhum dos dois países. Parte da oposição aqui nos EUA vem de republicanos que simplesmente não querem ver Obama atingir uma vitória política, mas eu acho que mesmo esses republicanos concordariam que é uma boa ideia para EUA e Rússia atingir reduções adicionais verificáveis em seus arsenais.
Kimball: O novo Start poderia ser criticado por eliminar armas nucleares que EUA e Rússia não precisam mais, mas de qualquer forma é uma redução no estoque nuclear. Mais reduções precisam ser feitas, mais cortes, e o presidente Obama disse isso, disse que almejaria uma redução maior com a Rússia. É preciso lembrar que esse tratado foi negociado em menos de um ano, em após um período de uma década em que EUA e Rússia não conversaram sobre adicionais reduções nos arsenais nucleares. Por isso eu acho que é um resultado diplomático importante, foi atingido bastante rápido e os EUA deixaram claro que este não é o final do processo de desarmamento. Talvez seja correto o que o presidente Lula disse, que o tratado só elimina armas que os dois países não precisam, mas eu não acho seja uma crítica justa, porque perde o ponto principal. Eu esperava que ele e outros líderes apoiassem o novo Start como um passo importante, e apoiassem os EUA e Rússia a irem adiante. Brasil tem uma dose de influência sobre a Índia, mas ainda não exerceu essa influência para incentivar o processo de desarmamento nuclear na Índia.

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